WEB 3.0 (ou como é mais conhecido como “ Web3 ”) é um conjunto relativamente solto de ideias sobre como a futura web deve ser e operar. Atualmente, estamos em algum lugar entre o mundo da Web 2.0 e a Web 3.0 , e a forma exata da futura Web não está definida de forma alguma. Exploraremos o que é a Web3 e veremos alguns exemplos específicos de tecnologias que se encaixam no molde da Web3 .

A Internet e a Web são diferentes^(Different)

Um fato importante que você precisa estar ciente antes de iniciarmos qualquer discussão na web é que ela é diferente da internet. A internet é o equipamento de rede física e os computadores que mantêm o mundo conectado, juntamente com o protocolo de internet que descreve como todos esses dispositivos se comunicam. Se você quiser saber mais sobre arquitetura de internet, confira Quem é o dono da internet? Arquitetura da Web explicada^{(Who Owns the Internet? Web Architecture Explained)} .

A web é um tipo de serviço (ou grupo de serviços) que roda na internet. É a parte mais comum da Internet voltada para o usuário, mas outros serviços (como FTP ou BitTorrent ) não fazem parte da web. Eles apenas compartilham a mesma largura de banda.

A Evolução da Web : Explicação da Web 1.0 e Web 2.0

A World Wide Web surgiu pela primeira vez em meados dos anos 90. Isso é o que agora é conhecido como Web 1.0 . Os primeiros sites foram hospedados em muitos lugares. Alguns estavam em grandes servidores dentro do departamento de TI de uma empresa, e outros estavam hospedados nos computadores domésticos das pessoas. O conteúdo da Web^(Web) ainda não estava centralizado nos data centers gigantes que conhecemos hoje.

O conteúdo da Web 1.0 era principalmente páginas ^{(Web 1.0)}da Web^(Web) estáticas “somente leitura” que não eram interativas. Em outras palavras, você visitaria um site para obter informações, mas não devolveria nenhum dado. Essa é a diferença que define a Web 1.0 e a Web 2.0 . 

Com a Web 2.0 , as informações começaram a fluir em ambas as direções. Esta era a era das plataformas de mídia social e do conteúdo gerado pelo usuário. Nessa rede social, os usuários finais colocam suas fotos, informações pessoais e muito mais em redes sociais como Facebook e LinkedIn , onde todos podem ver. 

Os serviços de hospedagem começaram a se centralizar em data centers de propriedade de um pequeno punhado de poderosas empresas de tecnologia. Os navegadores da Web tornaram-se tão avançados que podiam essencialmente executar aplicativos da Web com gráficos 3D sofisticados.

Os dados do usuário^(User) são a mercadoria mais valiosa para essas organizações, que os usam para impulsionar o comércio eletrônico ou vendê-los para terceiros. O gigante dos motores de busca ^(Search)Google é talvez o exemplo mais famoso. Ainda assim, empresas como Microsoft e Amazon estão investindo no fornecimento de serviços web centralizados que absorvem dados pessoais e os convertem em insights lucrativos.

Os valores da Web3

Em sua essência, a ideia da Web3 é uma web que não é controlada por um pequeno número de autoridades centrais. Se estes são governos ou corporações é irrelevante, Web3 (teoricamente) coloca os dados do usuário e o conteúdo da web nas mãos dos usuários. Também permite uma web onde os usuários podem lucrar diretamente com seus dados e todo esse dinheiro que circula na web todos os dias.

O termo “Web3” foi cunhado em 2014 por Gavin Wood , cofundador da blockchain Ethereum , que discutiremos um pouco mais tarde.

Web3 deve estar em conformidade com valores específicos. Por um lado, é descentralizado e não possui uma autoridade central que possui todos os dados e lucra com eles. Os aplicativos Web3^(Web3) são de código aberto. Isso significa que todos podem ver de forma transparente os algoritmos e as funções de software em um aplicativo sem a possibilidade de se infiltrar nas portas dos fundos.

Assim, em resumo, o Web3^(Web3) é um aplicativo democratizado baseado na web em um aplicativo de código aberto que oferece aos usuários controle total de seus dados e os meios para compartilhar os lucros gerados por seu conteúdo.

Tim Berners-Lee e a Velha Web 3.0

Há alguma confusão porque outro conceito completamente diferente chamado Web 3.0 foi cunhado pelo “pai da web ” Tim Berners-Lee . O World Wide Web Consortium ( W3C ) delineou a Web 3.0 (a “ ^{(Web 3.0)}Web Semântica ”) como uma extensão do padrão de tecnologia da Web .

A web semântica pode ser mais difícil de entender do que a Web3 . Ainda assim, tudo se resume a padrões de metadados formais que permitem todos os tipos de operações máquina a máquina, o que, por sua vez, permitiria uma compreensão semântica do conteúdo da web.

Na prática, essa Web 3.0 não se tornou realidade, embora a tecnologia moderna da Web já possa fazer algumas coisas que a ideia da Web 3.0 descreve. ^{(Web 3.0)}Não falaremos mais sobre a web semântica aqui, mas tenha em mente que algumas coisas que você pode ler sob o rótulo Web 3.0 são sobre algo completamente diferente de Web3 , enquanto “ Web3 ” se refere apenas ao que estamos discutindo aqui.

Agora que esclarecemos a diferença entre Web 3.0 e Web3 , vejamos algumas tecnologias da Web que se qualificam como Web3 .

1. Tecnologia Blockchain

A tecnologia Blockchain^(Blockchain) é talvez a tecnologia que mais inspirou a ideia da Web3 e, portanto, é o exemplo mais direto. Muitas outras tecnologias Web3 dependem de uma blockchain para funcionar, por isso é fundamental para a Web3 .

Para uma explicação detalhada da tecnologia blockchain, confira HDG Explains: What Is a Blockchain Database? Mas se você não tiver tempo, aqui está a essência.

O blockchain é um livro ou registro de transações. A blockchain existe em sua totalidade em vários computadores espalhados pela internet. Sempre que um novo “bloco” de transações é adicionado à cadeia, todas as cópias do banco de dados devem concordar e ser alteradas. Todas as transações são abertas ao público e permanentes. 

Qualquer tentativa de interferir no registro corrompe a cadeia e, como cópias validadas do banco de dados estão espalhadas por toda a web, nenhuma autoridade central pode controlá-lo. A tecnologia Blockchain^(Blockchain) pode ser usada para qualquer aplicativo para manter um registro de transações, mas a maioria das pessoas a associa à criptomoeda, que abordaremos a seguir.

2. Criptomoeda

A criptomoeda^{(Cryptocurrency)} (também conhecida como “cripto”) é dinheiro digital descentralizado que não é controlado por nenhum governo ou autoridade central como um banco. A criptomoeda^{(Cryptocurrency)} usa a tecnologia blockchain para registrar quanta moeda existe e quem detém a quantia.

O fornecimento de criptomoeda é aumentado por meio da “mineração”, que fornece poder computacional para executar o blockchain em troca de nova moeda. Pelo menos, é assim que funciona com criptomoedas “clássicas” como Bitcoin . No caso do blockchain Ethereum , por exemplo, os usuários finais pagam uma “taxa de gás”, que é recebida pelos mineradores Ethereum que processam as transações.

3. Ofertas Iniciais de Moedas (ICOs)

As Ofertas Iniciais de Moedas^(Coin) estão relacionadas a criptomoedas porque as “moedas” oferecidas são criptomoedas. Quando você inventa um novo tipo de criptomoeda (presumivelmente com uma inovação empolgante), você precisa de dinheiro inicial para dar o pontapé inicial.

As pessoas que colocam dinheiro em uma ICO estão comprando sua criptomoeda enquanto ela não vale nada, esperando que, como Bitcoin e Ethereum , o valor da criptomoeda exploda e faça uma fortuna da noite para o dia.

As ICOs^(ICOs) às vezes são vendidas mais como ações de uma empresa, embora não confiram propriedade aos compradores. O valor das moedas é então vinculado ao valor que a empresa ou seus produtos prometem ser. É por isso que as ICOs são tão populares entre as startups que procuram financiamento alternativo que não envolva um banco, investidores-anjo ou capital de risco. 

Houve muito hype em torno das ICOs , mas os golpes^(scams) também as atormentaram, e muitas pessoas perderam seu dinheiro. Isso porque as ICOs ainda não são regulamentadas da mesma forma que uma IPO ( Initial Public Offering ), e qualquer pessoa pode lançar uma ICO .

4. Tokens não fungíveis (NFTs)

Provavelmente você já ouviu falar, mas NFTs são outra pedra angular da Web3 . Os NFTs^(NFTs) são essencialmente uma forma de criptografia, mas cada NFT é único e não pode ser trocado por outro. É isso que significa a parte não fungível do nome. Os NFTs^(NFTs) estão vinculados a ativos digitais ou físicos da mesma forma que a escritura de propriedade em papel de uma casa representa a propriedade. 

Um grande problema é que qualquer autoridade legal não necessariamente reconhece NFTs , então, em última análise, tudo o que você está comprando neste momento é o controle sobre uma série de letras e números. No entanto, à medida que a tecnologia NFT evolui e talvez se beneficie da legislação, isso pode mudar.

Se você estiver interessado em saber mais sobre NFTs , dê uma olhada em 5 aplicativos para criar NFTs no seu iPhone e como vendê-los^{(5 Apps to Create NFTs on Your iPhone and How to Sell Them)} .

5. Aplicativos descentralizados (dApps)

Ao usar um serviço baseado em nuvem como o Google Docs^{(Google Docs)} , você está usando um aplicativo centralizado. O Google^(Google) tem acesso a todas as informações em seus documentos, pode ler tudo e controlá-lo. A desvantagem é que podemos armazenar nossas informações na nuvem, colaborar facilmente com outras pessoas e aproveitar uma longa lista de outras conveniências de aplicativos em nuvem.

Mas e se você pudesse ter as vantagens desses serviços em nuvem sem se submeter a uma autoridade central? É aí que os aplicativos descentralizados ou “dApps” entram em cena. A maioria dos dApps usa o blockchain Ethereum para fazer sua computação on-line e, portanto, a computação é paga pelo uso de taxas de “gás”  da Ethereum .

No entanto, os dApps estão em conformidade com os requisitos da Web3 para serem públicos, de código aberto e protegidos por criptografia. Assim, os usuários de dApp controlam seus dados e quem pode vê-los enquanto se beneficiam do poder de computação baseado em nuvem para executar qualquer função para a qual um dApp específico foi projetado. Se você quiser ver quais dApps estão disponíveis, confira nosso Estado dos dApps^{(State of the dApps)} , que registram os mais importantes.

A blockchain Ethereum foi projetada para suportar tecnologias ^(Ethereum)Web3 desde o início e ainda possui uma biblioteca JavaScript dedicada chamada Web3.js para ajudar os desenvolvedores a avançar com seus projetos Web3 rapidamente.

6. Contratos inteligentes

Se você comprar um carro hoje e pegar um empréstimo do banco para fazê-lo, há muita papelada envolvida. O banco estabelece um contrato com você descrevendo os direitos e obrigações de ambas as partes. De acordo com o contrato, se você deixar de pagar o seu pagamento, o banco deve executar ações específicas (como a reintegração de posse do carro) de acordo com o acordo.

Contratos inteligentes podem fazer exatamente o mesmo trabalho, mas não exigem uma autoridade central para impor ou monitorar nada. Tudo acontece automaticamente de acordo com as regras e a lógica do contrato.

Os contratos inteligentes possibilitam a prestação de serviços financeiros, ou a elaboração de acordos jurídicos entre as partes, de forma muito mais acessível do que os contatos tradicionais. Eles também são muito mais justos e não podem ser manipulados uma vez ativados.

É claro que, como qualquer contrato, um contrato inteligente é tão bom quanto os termos e a lógica dentro dele, mas supondo que o contrato seja justo, um contrato inteligente será aplicado com imparcialidade.

7. Computação Distribuída (^(Computing) Edge Computing^{(Edge Computing)} )

A computação de borda^(Edge) tem tudo a ver com fornecer dados e serviços online o mais próximo possível de onde estão sendo solicitados ou gerados. A computação de borda^(Edge) é quase a antítese da computação “Big Data” em grandes centros de computação centralizados, enquanto a computação de borda acontece nas bordas literais da rede.

Por exemplo, os dados podem ser processados ​​em seu PC local antes de serem enviados para um local central para serem agregados. Isso significa que você pode combinar o poder de processamento de dispositivos ao longo das bordas de sua rede em um supercomputador descentralizado gigante. Com bilhões de dispositivos IoT ( Internet das Coisas^{(Internet of Things)} ) coletando informações em casas inteligentes, fábricas e lojas de varejo, ter poder computacional suficiente para processar esses dados é um verdadeiro desafio. A computação de borda^(Edge) oferece uma maneira de atender a essas demandas, economizar largura de banda e atender às solicitações de dados rapidamente.

8. Organizações Autônomas Descentralizadas ( DAOs )

Uma organização, como uma empresa ou instituição de caridade, tem uma estrutura centralizada. Há comando e controle dos executivos e da gerência em todos os níveis para coordenar todas as diferentes pessoas que contribuem para o trabalho que deve ser feito.

Um DAO nivela toda essa estrutura. Não há CEO , CFO , ou qualquer coisa assim. Cada membro da organização tem voz e decide quando o dinheiro do tesouro é gasto e em quê.

As regras da organização são codificadas usando tecnologia de contrato inovadora em uma blockchain sem permissão (também conhecida como sem confiança). Não há necessidade dos departamentos administrativos complexos e caros que as organizações tradicionais desenvolveram para manter tudo funcionando. Os DAOs^(DAOs) também tornam praticamente impossível cometer fraudes, pois todas as transações e seu histórico estão abertos ao escrutínio público,

9. Aprendizado^(Learning) de Máquina e Inteligência Artificial^{(Artificial Intelligence)}

Nos últimos anos, vimos o rápido aumento da tecnologia de aprendizado de máquina e outras áreas significativas da inteligência artificial. Nossos smartphones estão equipados com essas tecnologias, e é assim que funcionam aplicativos como o Siri da Apple . Graças ao Processamento de Linguagem Natural^{(Natural Language Processing)} ( NLP ), você pode falar com um agente inteligente e ele pode analisar o que você está pedindo.

O aprendizado de máquina também é usado para processar grandes quantidades de dados em tempo real para prever nossas necessidades e comportamentos. Graças à Internet das Coisas^(Things) ( IoT ), temos dispositivos inteligentes conectados à rede em todos os lugares. Isso cria muitas oportunidades para coletar dados e fazer algo valioso a partir deles.

Vejamos serviços como o Wolfram Alpha , que usa inteligência artificial para gerar conhecimento a partir de dados. Temos um gostinho de como poderia ser uma web democratizada com dados públicos abertos a todos.

10. O Metaverso

O Metaverso^(Metaverse) é outro conceito mal definido que parece que vai se sobrepor e se interligar com os conceitos da Web3^(Web3) , devendo ser concretizados.

O Metaverse é uma visão de como será nossa futura interface com a web. Depende muito da realidade virtual (VR) e da realidade^(Reality) aumentada (AR) para criar uma experiência de usuário persistente e integrada. 

No Metaverse , os itens digitais que você possui se misturam com o mundo natural e você interage com a web de uma maneira muito mais incorporada. É um pouco como o mundo virtual do Ready Player One , mas espero que seja um pouco menos distópico.

Web3 tem sérios desafios

A prevista terceira geração da web parece excitante no papel, mas os desafios práticos estão no caminho de se tornar uma realidade, pelo menos em sua forma pura e idealista. Web3 representa um nível de conectividade nunca antes visto na internet. Por mais complexa que seja a web moderna, não é nada comparado ao grande número de nós envolvidos no cenário Web3 com foco em uma web descentralizada.

No entanto, o maior problema com a Web3 não é uma questão de tecnologia, mas de política. Há sérias questões sobre privacidade. Apesar de estar aberta ao escrutínio público, que novos métodos de fraude e manipulação ela possibilita? Podemos nos afastar completamente de certas autoridades centrais? A Web3^(Web3) é tão radical em conceito que levará algum tempo até que saibamos as respostas a essas perguntas e, em alguns casos, os riscos de abandonar sistemas testados e comprovados podem ser muito altos para experimentação.

10 Web 3.0 Examples: Is It the Future of the Internet?

WEB 3.0 (or as it’s more commonly known “Web3”) is а relatively loose set of ideas about how the future wеb should look and operate. We are currently somewherе between the world of Web 2.0 and Web 3.0, and the exact shape of the fυture web isn’t set by any means. We’ll explore what Web3 is and look at some specific exаmples of technologies that fit the Web3 mold.

The Internet and the Web are Different

One important fact you need to be aware of before we start any discussion on the web is that it’s different from the internet. The internet is the physical network equipment and computers that keep the world connected, along with the internet protocol describing how all these devices speak to each other. If you want to know more about internet architecture, check out Who Owns the Internet? Web Architecture Explained.

The web is one type of service (or group of services) that runs on the internet. It’s the most common user-facing part of the internet, but other services (such as FTP or BitTorrent) are not part of the web. They just share the same bandwidth.

The Evolution of the Web: Web 1.0 and Web 2.0 Explained

The World Wide Web first came into its own in the mid-90s. This is what’s now thought of as Web 1.0. Early websites were hosted in many places. Some were on large servers inside a company’s IT department, and others were hosted on people’s home computers. Web content wasn’t yet centralized into the giant data centers we know today.

Web 1.0 content mainly was “read-only” static Web pages that weren’t interactive. In other words, you’d visit a website to get information, but you wouldn’t give it any data back. That’s the defining difference between Web 1.0 and Web 2.0. 

With Web 2.0, information began flowing in both directions. This was the age of social media platforms and user-generated content. On this social web, end-users put their photos, personal information, and more onto social networks like Facebook and LinkedIn, where everyone could see it. 

Hosting services began to centralize into data centers owned by a small handful of powerful tech companies. Web browsers became so advanced that they could essentially run web applications with sophisticated 3D graphics.

User data is the most valuable commodity to these organizations, who use it to boost eCommerce or sell it to third-party players. Search engine giant Google is perhaps the most famous example. Still, companies like Microsoft and Amazon are invested in providing centralized web services that suck up personal data and convert it into profitable insights.

The Values of Web3

At its core, the idea of Web3 is a web that’s not controlled by a small number of central authorities. Whether these are governments or corporations is irrelevant, Web3 (theoretically) puts user data and web content into users’ hands. It also allows for a web where users can profit directly from their data and all that money moving around the web every day.

The term “Web3” was coined back in 2014 by Gavin Wood, a co-founder of the Ethereum blockchain, which we’ll be discussing a little later.

Web3 is meant to conform to specific values. For one thing, it’s decentralized and doesn’t have a central authority that owns all the data and profits from it. Web3 applications are open source. This means that everyone can transparently look at the algorithms and software functions in an app without the possibility of sneaking in back doors.

So, in summary, Web3 is a democratized web-based on an open-source application that gives users complete control of their data and the means to share in the profits generated by their content.

Tim Berners-Lee and the Old Web 3.0

There’s some confusion because another completely different concept named Web 3.0 was coined by “father of the web” Tim Berners-Lee. The World Wide Web Consortium (W3C) outlined Web 3.0 (the “Semantic Web”) as an extension to the Web technology standard.

The semantic web may be harder to wrap your head around than Web3. Still, it boils down to formal metadata standards that allow for all kinds of machine-to-machine operations, which in turn would allow for a semantic understanding of web content.

In practice, this Web 3.0 hasn’t become a reality, although modern web technology can already do some things that the Web 3.0 idea describes. We won’t say more about the semantic web here, but keep in mind that some things you might read under the label Web 3.0 is about something completely different than Web3, while “Web3” only refers to what we’re discussing here.

Now that we’ve cleared up the difference between Web 3.0 and Web3, let’s look at some web technologies that qualify as Web3.

1. Blockchain Technology

Blockchain technology is perhaps the one technology that most inspired the idea of Web3, and so it’s the most on-the-nose example. Many other Web3 technologies rely on a blockchain to work, so it is foundational to Web3.

For an in-depth explanation of blockchain technology, check out HDG Explains: What Is a Blockchain Database? But if you don’t have the time, here’s the gist of it.

The blockchain is a ledger or record of transactions. The blockchain exists in its entirety on multiple computers spread across the internet. Whenever a new “block” of transactions is added to the chain, all database copies must agree and be amended. All transactions are open to public view and permanent. 

Any attempt to meddle with the record corrupts the chain, and since validated copies of the database are spread all over the web, no central authority can control it. Blockchain technology can be used for any application to keep a record of transactions, but most people associate it with cryptocurrency, which we’ll tackle next.

2. Cryptocurrency

Cryptocurrency (also known as “crypto”)  is decentralized digital cash that isn’t controlled by any government or a central authority like a bank. Cryptocurrency uses blockchain technology to record how much currency there is and who holds what amount of it.

The supply of cryptocurrency is increased through “mining,” which provides computational power to run the blockchain in exchange for new currency. At least, that’s the way it works with “classic” cryptocurrencies like Bitcoin. In the case of the Ethereum blockchain, for example, end-users pay a “gas fee,” which is received by Ethereum miners who process transactions.

3. Initial Coin Offerings (ICOs)

Initial Coin Offerings are related to cryptocurrencies because the “coins” on offer are crypto. When you invent a new type of cryptocurrency (presumably with an exciting innovation), you need initial money to get the ball rolling.

People who put money into an ICO are buying your crypto while it’s not worth anything, hoping that, like Bitcoin and Ethereum, the value of the crypto will explode and make them a fortune overnight.

ICOs are sometimes sold more like shares in a company, although they confer no ownership to buyers. The value of the coins is then linked to how valuable the company or its products promise to be. This is why ICOs have been so popular with startups looking for alternative funding that doesn’t involve a bank, angel investors, or venture capital. 

There has been a lot of hype around ICOs, but scams have also plagued them, and many folks have lost their money. That’s because ICOs are not yet regulated the way an IPO (Initial Public Offering) is, and anyone can launch an ICO.

4. Non-Fungible Tokens (NFTs)

This is probably one you’ve already heard of, but NFTs are another cornerstone of Web3. NFTs are essentially a form of crypto, but each NFT is unique and cannot be exchanged for another. That’s what the non-fungible part of the name means. NFTs are linked to digital or physical assets in the same way that the paper title deed for a house represents ownership. 

One big catch is that any legal authority does not necessarily recognize NFTs, so ultimately, all you’re buying at this point is control over a string of letters and numbers. However, as NFT technology evolves and perhaps benefits from legislation, that may change.

If you’re interested to know more about NFTs, have a look at 5 Apps to Create NFTs on Your iPhone and How to Sell Them.

5. Decentralized Apps (dApps)

When you use a cloud-based service like Google Docs, you’re using a centralized app. Google has access to all the information in your documents, can read it all, and control it. The tradeoff is that we can store our information in the cloud, easily collaborate with others, and enjoy a long list of other cloud-app conveniences.

But what if you could have the advantages of these cloud services without submitting to a central authority? That’s where decentralized apps or “dApps” come into the picture. Most dApps use the Ethereum blockchain to do their online computation, and so that computation is paid for using Ethereum “gas” fees. 

However, dApps conform to Web3 requirements to be public, open-source, and secured through cryptography. So dApp users control their data and who can see it while benefiting from cloud-based computing power to run whatever function a specific dApp is designed for. If you want to see what dApps are available, check our State of the dApps, which record the most important ones.

The Ethereum blockchain is designed to support Web3 technologies from the ground up and even has a dedicated JavaScript library called Web3.js to help developers get going with their Web3 projects quickly.

6. Smart Contracts

If you buy a car today and take a loan from the bank to do it, there’s a lot of paperwork involved. The bank sets up a contract with you describing the rights and obligations of both parties. According to the contract, if you default on your payment, the bank has to enforce specific actions (such as repossessing the car) according to the agreement.

Smart contracts can do precisely the same job, but they don’t require a central authority to enforce or monitor anything. It all happens automatically according to the rules and logic of the contract.

Smart contracts make it possible to provide financial services, or draw up legal agreements between parties, in a much more affordable way than traditional contacts. They are also much fairer and can’t be manipulated once activated.

Of course, like any contract, a smart contract is only as good as the terms and logic within it, but assuming that the contract is a fair one, then a smart contract will be enforced with impartiality.

7. Distributed Computing (Edge Computing)

Edge computing is all about delivering online data and services as close to where it’s being requested or generated as possible. Edge computing is almost the antithesis of “Big Data” computing in massive centralized computer centers, whereas edge computing happens at the literal edges of the network.

For example, data might be processed on your local PC before being sent along to a central location to be aggregated. This means you can combine the processing power of devices along the edges of your network into one giant decentralized supercomputer. With billions of IoT (Internet of Things) devices collecting information in smart homes, factories, and retail stores, having enough computing power to process that data is a real challenge. Edge computing offers a way to meet those demands, save on bandwidth, and deliver on data requests quickly.

8. Decentralized Autonomous Organizations (DAOs)

An organization, like a business or charity, has a centralized structure. There’s command and control from executives and management at every level to coordinate all the different people who contribute to the work that has to be done.

A DAO flattens out that entire structure. There is no CEO, CFO, or anything like that. Every member of the organization has a voice and decides when money is spent from the treasury and on what.

The organization’s rules are encoded using innovative contract technology in a permissionless (aka trustless) blockchain. There’s no need for the complex and costly administrative departments that traditional organizations have developed to keep everything going. DAOs also make it virtually impossible to commit fraud since every transaction and its history is open to public scrutiny,

9. Machine Learning and Artificial Intelligence

In the past few years, we’ve seen the rapid rise of machine learning technology and other significant areas of artificial intelligence. Our smartphones are packed with these technologies, which is how applications like Apple’s Siri work. Thanks to Natural Language Processing (NLP), you can speak to an intelligent agent, and they can parse what you’re asking for.

Machine learning is also used to process massive amounts of data in real-time to predict our needs and behavior. Thanks to the Internet of Things (IoT), we have intelligent network-connected devices everywhere. This creates many opportunities to gather data and make something valuable from it.

Let’s look at services like Wolfram Alpha, which uses artificial intelligence to generate knowledge from data. We get a taste of what a democratized web with public data open to everyone could be like.

10. The Metaverse

The Metaverse is another ill-defined concept that looks like it will overlap and interlink with Web3 concepts, should either ever come to fruition.

The Metaverse is a vision of what our future interface to the web will look like. It depends heavily on virtual reality (VR) and Augmented Reality (AR) to create a persistent and integrated user experience. 

In the Metaverse, the digital items you own blend with the natural world, and you interact with the web in a much more embodied way. It’s a little like the virtual world of Ready Player One, but hopefully just a little less dystopian.

Web3 Has Serious Challenges

The predicted third generation of the web sounds exciting on paper, but practical challenges stand in the way of becoming a reality, at least in its pure, idealistic form. Web3 represents a level of connectivity that’s never before been seen on the internet. As complex as the modern web is, it’s nothing compared to the sheer number of nodes involved in the Web3 scenario focusing on a decentralized web.

However, the biggest problem with Web3 is not an issue of technology but one of politics. There are serious questions about privacy. Despite being open to public scrutiny, what new methods of fraud and manipulation does it make possible? Can we completely move away from certain central authorities? Web3 is so radical in concept that it will be some time before we know the answers to these questions, and in some cases, the risks of abandoning tried-and-tested systems might be too high for experimentation.

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