A vida na internet passa rápido. As subculturas da Internet^(Internet) em particular se desenvolvem, evoluem e às vezes desaparecem tão rapidamente que a maioria das pessoas no mainstream ignora completamente sua existência. Quando se trata de e-girls e e-boys, sua influência agora é tão difundida que o mainstream não pode deixar de notar. 

Se você ficou confuso com a recente conversa de “e-girls” e “e-boys”, você pode se beneficiar de uma explicação rápida sobre o que são essas personalidades coloridas da internet.

História e Origem^(Origin) dos E-boys e E-girls

E-boys e e-girls são um fenômeno bastante recente. Coincide principalmente com o lançamento do TikTok , que aconteceu em 2018. O TikTok^(TikTok) é, obviamente, um site exclusivo de compartilhamento de vídeos de formato curto. Um pouco como o agora extinto Vine , o TikTok^(TikTok) permite que os usuários publiquem videoclipes de 15 segundos. Esse formato criou novos gêneros de conteúdo online e abriga muitas modas e tendências que varrem o site como um tsunami. 

É neste admirável mundo novo de dançar e cantar que as e-girls encontraram seu verdadeiro lar. Não demorou muito para que os e-boys se tornassem uma variação distinta do estilo e da cultura das e-girls, culminando nessa cultura fascinante que ainda está evoluindo hoje.

As pessoas que agora conhecemos como e-boys e e-girls não apareceram do nada no TikTok . Parece que o Tumblr pode ter sido a incubadora do tipo de persona online que eventualmente se tornaria o e-people em discussão aqui. O termo “e-girl” pode ser rastreado até o final dos anos 2000, mas começou como um termo depreciativo para mulheres aparentemente em busca de atenção que saíam online.

Principais influências na cultura E-girl e E-boy

A cultura e-girl e e-boy é o resultado de uma longa linhagem e ampla mistura de diferentes influências. Está fortemente entrelaçado com outros grampos da cultura da internet, como os quadros de imagens do 4chan^{(4chan image boards)} (você vai lá por sua conta e risco!) e outras fontes de memes da internet, como o Reddit .

Há sinais claros do movimento gótico e punk, que antecedem a web há algum tempo. Essas influências talvez sejam filtradas pelas lentes da moda emo, que foi um dos pilares do Tumblr e dos anos 2000 como um todo.

Além dessas grandes influências da moda, a mídia cultural japonesa, como anime e mangá, é clara. Especialmente^{(Especially “)} a cultura “kawaii” (fofa), que é em si uma força importante na cultura pop japonesa. O aumento da popularidade do K-Pop (música pop coreana) no Ocidente^(West) também teve influência. Embora a estética do K-Pop seja mais prevalente no lado e-boy das coisas.

Falando em música, artistas como Billy Eilish são importantes contribuintes para o mundo e-boy e e-girl. Ainda assim, as influências musicais estão em constante evolução e sujeitas a mudanças rápidas.

E-boys e E-girls são anti-influenciadores

Uma das principais razões pelas quais as pessoas estão repentinamente interessadas em e-girls e e-boys é um excelente artigo do Business Insider^{(Business Insider article)} . Esse artigo faz um excelente trabalho ao delinear a cultura como um todo, mas uma parte dele é particularmente perspicaz. A autora Paige Leskin^{(Author Paige Leskin)} traça paralelos entre e-girls e e-boys e a moda da contracultura das eras punk e gótica. 

É em parte uma reação ao mundo falso e polido do influenciador do Instagram . É corajoso, sujo e às vezes mais descaradamente sexual. E-boys e e-girls não estão procurando o ideal mainstream de uma vida perfeita, deitando na praia se bronzeando e bebendo coquetéis caros. Eles são corajosos, sujos e anti-establishment.

O que é “Ahegao”?

Um elemento comum da cultura quando se trata de e-girls é o chamado rosto “ahegao”. Como mencionado acima, animes e mangás japoneses^(Japanese) são uma forte influência na subcultura, e isso inclui o conteúdo adulto encontrado no meio. A palavra “ahegao” significa “rosto lascivo” e é basicamente o rosto exagerado feito por (principalmente) personagens femininas em “hentai” ( animação japonesa^(Japanese) adulta ) quando estão no auge do êxtase. 

Essa expressão agora icônica assumiu uma vida irônica, semelhante a um meme, e é parte integrante da persona da e-girl. Uma contribuição pioneira para a tendência e-girl é uma personalidade online influente chamada Belle Delphine . Enquanto a própria Delphine agora pode ser classificada como uma atriz adulta, o rosto ahegao está tão embutido em ser uma e-girl quanto o sinal “V de vitória” que deriva da cultura kawaii. 

Como tantas coisas que viajam através do zeitgeist, há uma boa chance de muitas pessoas imitando essa parte do estilo e-girl não terem ideia de onde vem o ahegao, mas não há dúvida de que todos sabem que ele tem tons atrevidos.

Reconhecendo a estética

Embora os termos “menina” e “menino” sejam usados ​​para descrever essa estética, eles não são necessariamente de gênero. Cada um representa um visual que pode ser adotado por pessoas de qualquer gênero.

Definir exatamente como essas meninas e meninos se parecem pode ser difícil, já que duas pessoas nunca terão exatamente o mesmo conjunto de elementos. No entanto, como com góticos e punks, você saberá quando o vir.

E-girls geralmente têm cabelos de cores vivas ou, pelo menos, uma peruca de cores vivas. Isso se deve em grande parte à influência do anime japonês na subcultura. Personagens de anime^(Anime) geralmente têm cores de cabelo fantásticas, como rosa, roxo ou azul.

Em termos de roupas, maquiagem e acessórios, normalmente há uma mistura de itens de inspiração gótica e punk mais escuros misturados com elementos kawaii, como equipamentos da Hello Kitty . Em termos de maquiagem, a ideia é criar um visual de vulnerabilidade, juventude e, bem, palidez geral, se formos honestos.

E-boys têm um conjunto distinto de penteados, que geralmente inclui uma separação no meio popularizada pelas estrelas do K-Pop . Muitos^(Many) dos outros elementos da moda são compartilhados com as E-girls , mas há um foco maior na androginia e na masculinidade sensível.

E-boys e E-girls apenas ao vivo na tela^{(E-girls Only Live On-Screen)}

Por enquanto, pelo menos, e-girls e e-boys estão em grande parte confinados às suas webcams e contas de mídia social. É menos provável que você os veja em seus trajes completos andando pelo supermercado. É uma arte performativa que acompanha temas como política progressista, visões de gênero e moralidade sexual.

Nesse sentido, é um pouco como drag, onde a típica drag queen parece uma pessoa comum em público, embora com as sobrancelhas raspadas! Da mesma^(Just) forma, sua típica e-girl ou e-boy parecerá um jovem normal na rua, talvez com cabelos tingidos.

Isso pode mudar daqui para frente, à medida que o visual se torna mais mainstream. O que provavelmente levará as pessoas a imitar a aparência externa da subcultura sem realmente entender seu significado. 

Já vimos isso acontecer repetidas vezes com outras subculturas como o punk, o gótico e o metal fashion. Isso pode acabar em socialites uber-mainstream, como os Kardiashians , vestindo camisas que remetem à subcultura do heavy metal, sem nenhum interesse aparente ou apreciação pela música que a gerou. Então, se você encontrar uma e-girl ou um e-boy na vida real, certifique-se de ter uma palavra gentil de apoio para eles.

What Are E-girls and E-boys? Understanding Internet Subculture

Life оn the internet moves fast. Internet subcultures in pаrticular develop, evolve and sometimes fade away so quiсkly moѕt people in the mainstream are completely unawаre of their existence. When it comes to е-girls and e-boys, their influence is now so widespread that the mainstream can’t help but take notice. 

If you’ve been confused by the recent talk of “e-girls” and “e-boys” you might benefit from a quick explainer about what these colorful internet personalities are all about.

History and Origin of E-boys and E-girls

E-boys and e-girls are a fairly recent phenomenon. It mainly coincides with the launch of TikTok, which happened in 2018. TikTok is of course a unique short-form video sharing site. A little like the now-defunct Vine, TikTok lets users post 15-second video clips. This format has created new genres of online content and is host to many fads and trends that sweep through the site like a tsunami. 

It’s in this brave new world of dancing and singing people that e-girls found their true home. It wasn’t long before e-boys would become a distinct variation on the style and culture of e-girls, culminating in this fascinating culture that’s still evolving today.

The people who we now know as e-boys and e-girls didn’t just appear out of thin air on TikTok. It seems that Tumblr may have been the incubator for the type of online persona that would eventually become the e-people under discussion here. The term “e-girl” can be traced back to the late 2000s, but it started as a derogatory term for apparently attention-seeking women who hung out online.

Major Influences on E-girl and E-boy Culture

The e-girl and e-boy culture is the result of a long lineage and wide mishmash of different influences. It’s tightly intertwined with other staples of internet culture such as the 4chan image boards (you go there at your own risk!) and other sources of internet memes such as Reddit.

There are clear signs of the goth and punk movement, which predate the web by quite some time. Those influences are perhaps filtered through the lens of emo fashion, which was a mainstay of Tumblr and the 2000s as a whole.

Apart from those major fashion influences, Japanese cultural media such as anime and manga are clear to see. Especially “kawaii” (cute) culture, which is itself a major force in Japanese pop culture. The rise in popularity of K-Pop (Korean pop music) in the West also had an influence. Although the K-Pop aesthetic is more prevalent on the e-boy side of things.

Speaking of music, artists such as Billy Eilish are important contributors to the e-boy and e-girl world. Still, the musical influences are constantly evolving and subject to rapid change.

E-boys and E-girls Are Anti-influencers

One of the main reasons people are suddenly interested in e-girls and e-boys, is an excellent Business Insider article. That article does an excellent job of outlining the culture as a whole, but one part of it is particularly insightful. Author Paige Leskin draws parallels between e-girls and e-boys and counterculture fashion of the punk and goth eras. 

It’s in part a reaction to the fake, polished world of the Instagram influencer. It’s gritty, dirty and at times more unabashedly sexual. E-boys and e-girls aren’t looking for the mainstream ideal of a perfect life, laying on a beach getting a tan and drinking expensive cocktails. They’re gritty, dirty and anti-establishment.

What’s “Ahegao”?

One common element of the culture when it comes to e-girls is the so-called “ahegao” face. As mentioned above, Japanese anime and manga are a strong influence on the subculture, and that includes the adult content found within the medium. The word “ahegao” roughly means “lewd face” and is basically the exaggerated face made by (mostly) female characters in “hentai” ( adult Japanese animation) when they are in the throes of ecstasy. 

That now-iconic expression has taken on an ironic, meme-like life of its own and is part and parcel of the e-girl persona. One pioneering contribution to the e-girl trend is an influential online personality named Belle Delphine. While Delphine herself can now be classified as an adult actress, the ahegao face is as embedded in being an e-girl as the “V for victory” sign that stems from kawaii culture. 

Like so many things that travel across the zeitgeist, there’s a good chance many of the people aping this part of the e-girl style have no idea where ahegao comes from, but there’s no doubt everyone knows it has raunchy undertones.

Recognizing the Aesthetic

Although the terms “girl” and “boy” are used to describe these aesthetics, they aren’t necessarily gendered. Each represents a look that can be adopted by persons of any gender.

Defining exactly what these girls and boys look like can be hard, since no two people are going to have exactly the same set of elements. Yet, as with goths and punks, you’ll know it when you see it.

E-girls generally have brightly-colored hair or, at least, a brightly-colored wig. This is largely thanks to the influence of Japanese anime on the subculture. Anime characters often have fantastical hair colors such as pink, purple or blue.

In terms of clothing, makeup and accessories there’s typically a mix of darker goth and punk inspired items mixed with kawaii elements such as Hello Kitty gear. In terms of makeup the idea is to create a look of vulnerability, youth and, well, general paleness if we’re being honest.

E-boys have a distinctive set of hairstyles, which often includes a middle-parting popularized by K-Pop stars. Many of the other fashion elements are shared with E-girls, but there is a greater focus on androgyny and sensitive masculinity.

E-boys and E-girls Only Live On-Screen

For now, at least, e-girls and e-boys are largely confined to their webcams and social media accounts. It’s less likely you will see them in their full getups walking around the supermarket. It’s performative art that goes along with themes such as progressive politics, gender views, and sexual morality.

In that sense it’s a bit like drag, where the typical drag queen just looks like a regular person in public, though with shaved eyebrows! Just so, your typical e-girl or e-boy will just look like a regular young person on the street, perhaps with brightly-dyed hair.

This may change going forward, as the look goes more mainstream. Which will likely lead to people mimicking the outward look of the subculture without really understanding its meaning. 

We’ve seen this happen over and over again with other subcultures such as punk, goth and metal fashion. That can end up in uber-mainstream socialites such as the Kardiashians wearing shirts that riff on the heavy metal subculture, without any apparent interest or appreciation for the music that spawned it. So if you ever spot an e-girl or an e-boy in real life, be sure to have a kind word of support for them.

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